quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Projeto Interdisciplinar 2009.2


Gostaria de deixar claro que tenho o objetivo de escrever um POST por dia... Então hoje irei escrever dois POSTS, ontem não deu para escrever...

O Projeto Interdisciplinar da FACULDADE em que estudo (prefiro na falar nomes, por enquanto) tem como objetivo fazer com que o aluno integre todas as matérias e conhecimentos obtidos durante o semestre e possa apresentar um trabalho bem respaldado, de acordo com todas as metodologias, que tenha um trabalho sério e que no final o resultado tenha um bom nível...
Os professores escolhem um tema (geralmente difícil de trabalhar) e a partir daí fica por nossa conta e risco (para alguns o risco é muito maior).
Esse semestre o tema foi CULTURA POPULAR DO RECONCAVO BAIANO.
Algumas pessoas não souberam inicialmente como trabalhariam... no decorrer do semestre se acharam. No meu caso já sabia com que trabalharia, tema de coisas que permeiam minha vida RELIGIÃO, definido isso tratei de me achar dentro do tema da faculdade e logo escolhi a IRMANDADE DA BOA MORTE. A partir daqui eu vou colocar os textos e imagens referentes ao meu trabalho, e claro algumas observações.






A Irmandade da Boa Morte foi fundada na Igreja da Barroquinha, em Salvador, no século XVIII, por africanas alforriadas e vinculadas ao candomblé. A confraria tem como característica o sincretismo religioso baseado no culto a Morte de Maria e a orixá Naña. A morte de Maria é cercada de mistérios e lendas, acredita-se que ela, na hora da morte, apenas dormiu (Dormição) e foi levada aos céus por anjos (Assunção), a partir do século XIII o culto a morte de Maria conquistou mais devotos católicos. A crença e devoção da morte de Maria (Dormição e Assunção) foram trazidas pelos portugueses, tornando-se mais forte no litoral, e disseminada pelos jesuítas. Em nenhum momento de estruturação da irmandade que reverenciava a morte Assunção de Maria foi deixado de lado o culto aos deuses africanos. As negras passaram a ver ‘boa morte’ a forma de vida dos seus ancestrais míticos, tendo como referencial o orixá Nanã considerada, pelos seus devotos, a mais velhas dos orixás; o início, o meio e o fim; o nascimento e a morte; a senhora da morte ou a própria morte e a representante da existência humana.

Existe todo um processo extenso, que não falarei agora, acerca dos métodos existentes no DESIGN. Enfim depois de ter feito uma vasta pesquisa e outras mil coisas eu escolhi meu público alvo: mulheres jovens, extremamente sensuais, que gostam da vida (sem medo da morte).

E depois de MUIIIIITO trabalho (serio é muito trabalho mesmo) saíram os desenhos, que no total foram 20 (vinte) e foram apresentados 12 (doze), para que 2 (duas) peças fossem feitas para o desfile.







E finalmente as peças confeccionadas






Obrigada a todos que me ajudaram no trabalho...


Até o proximo post !!!



Camila Nansu...

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